sábado, 14 de dezembro de 2013

Antibiótico natural



Guarda, 14 de Dezembro de 2013
Antibiótico natural

ASCLÉPIA (Cryptolepsis sanguinolenta)
Família: Asclepidáceas.
Parte usada: Raiz.
Colheita: A asclépia é um arbusto trepador que cresce em muitas regiões de África, sobretudo ao longo da costa ocidental; a raiz pode ser colhida em qualquer altura do ano.
Acção: antiparasitária, anti malária, antibacteriana, antifúngica.
Activa contra: a malária, estafilocos dourados,shigella dysenteriae, neisseria gonorrhea, escherichia coli, cândida albicans, campylobacter (tanto no caso de bactérias gram-positivas como gram-negativas).

Sobre a asclépia
Desde há séculos, com sucesso, a asclépia tem vindo a ser usada por curandeiros tradicionais africanos para tratamento da malária, de febres ou de diarreia hemorroidal (sanguinolenta significa “tingida ou misturada com sangue, sangrenta”). Com a crescente resistência do parasita da malária às drogas sintéticas, investigações médicas de todo o mundo, na procura de tratamentos alternativos, viram-se para os remédios tradicionais. Em testes clínicos humanos, descobriu-se que a asclépia revelava-se notavelmente potente contra a malária. Uma dessas experiências comparou a eficiência da asclépia com a do cloroquinino, a droga sintética usual para o tratamento da malária, junto de um universo de pacientes da clínica ambulatória do Centro de Investigação Cientifica em Medicina ervanária de Mampong- Akwapim, no Gana, África Ocidental. Os sintomas clínicos foram aliviados em 36 horas com a Asclépia e em 48 horas com o cloroquino. O período de afastamento dos parasitas foi de 3,3 dias nos pacientes a quem foi administrada Asclépia e de 2,3 dias em pacientes a quem foi dado cloroquino – um notável tempo comparado com 40% dos doentes a que foi administrado cloroquino assinalaram efeitos secundários desagradáveis de que requerem outras medicações; aqueles a quem foi administrada a asclépia não revelaram nenhum efeito secundário.

Preparação e dosagem
A Asclépia é geralmente usada em pó, em cápsulas, chá ou tintura.

Infecções bacterianas ou fúngicas externas: Aplique a erva em pó fino, espalhando-o generosamente, com a frequência necessária, na zona da infecção.


Usos internos:
Tintura: Proceda a uma mistura de 1 parte de asclépia para 5 partes de álcool a 60%, ngira de 20 a 40 gotas, até 4 vezes ao dia.
Chá: Para um chá preventivo, combine 1 colher de chá de erva com 170 ml de água, o que lhe permitirá obter uma infusão forte.
Tome-o 1 ou 2 vezes por dia. Para situações agudas, tome até 6 chávenas (1,5 Litro).
Cápsulas: Para acções preventivas, tome 3 cápsulas 2 vezes por dia. Em situações agudas, tome até 20 cápsulas por dia.
Dosagem: 25 miligramas de extracto de asclépia por quilo de peso do corpo, 3 vezes por dia depois das refeições.
Efeitos secundários e contra indicações
Nenhuns efeitos secundários registados

Alternativas à asclépia
Para a malária: Artemisia annua ou absinto, Brucea javanica (fruto, raiz ou folha), Uvária (qualquer espécie: folhas e casca da raiz ou dos caules), Mansoa standleyi ou casca de cinshona, a partir da qual se produz o quinino. Apesar da malária ser resistente ao quinino, não parece ter desenvolvido resistências à quimicamente mais complexa casca de cinchona.
Font: Stephen Hrrod buhner

José cariano
Geobiologo
wjjak@hotmail.com

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